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Sábado, 18 de dezembro de 2021.

Cardiologistas, que atuam no Hospital de Emergência (HE) em Macapá-AP, protocolaram documento na Secretaria de Saúde do Estado do Amapá (Sesa), nos Ministérios Públicos Estadual e Federal e no Conselho Regional de Medicina do Estado do Amapá (CRM-AP) denunciando a dificuldade de prestar tratamento para a população com problemas cardiológicos no local.

Diante da obra que está sendo realizada no HE, o documento enfatiza a necessidade urgente de destinação no novo espaço para uma enfermaria de cardiologia, com no mínimo 10 leitos, carro de emergência com monitor multiparâmetros e desfibrilador, com marca passo e uma unidade coronariana. Além de medicamentos, correlatos.

De acordo com o cardiologista e presidente do CRM-AP Dr. Eduardo Monteiro, lotado no HE desde janeiro de 2012, atualmente o espaço possui uma enfermaria de cardiologia pequena, com apenas seis leitos e sem condições de oferecer um atendimento digno para os pacientes. “Frequentemente temos pacientes internados nos corredores, onde não há rede de gases, o que torna o atendimento precário. Iniciamos a fazer trobólise com alteplase, entretanto, fazemos este procedimento, em ambiente de enfermaria, corredor, com alto risco de complicação, já que este procedimento deve ser realizado com paciente monitorado em leito de UTI ou Unidade Coronariana, o existe na rede pública no Amapá”, enfatiza Dr. Eduardo Monteiro.

De acordo com o cardiologista,  os problemas se arrastam há muitos anos no HE. O médico lembra que quando começou a trabalhar no Hospital não era possível realizar  cardioversão elétrica (terapia utilizada para tratamento de reversão de arritmias), pois o desfibrilador era de uma marcar, o monitor de outra e o cabo não era compatível para cardioversão com sincronização.

 Na data que o documento foi protocolado no Conselho (11/11/21) faltavam na unidade hospitalar drogas vaso vasodilatadoras, antiarrítmicos e até dipirona. Nem o controle glicêmico nos pacientes diabéticos não estava sendo realizado devido a falta de material. “Esperemos que o pedido seja atendido para que possamos prestar um bom atendimento para quem vai buscar atendimento no HE”, ressalta Dr. Eduardo Monteiro.

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